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Bé cartoon

Rabiscando o sentido da vida...ou talvez não...

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Rabiscando o sentido da vida...ou talvez não...

O estranho fenómeno das tatuagens nos dias de hoje

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De repento sinto-me um bocado velha por pensar  "ah...no meu tempo é que era", mas a verdade é que quando eu era mais nova ( e nem vai assim à tanto tempo ), ter uma tatuagem não era algo assim tão comum, aliás era praticamente raro de se ver, pois quem tinha, era muitas vezes marginalizado e posto á parte, desde familiares, amigos, estranhos na rua, etc (quantas vezes, não faziam em locais mais escondidos ou que a roupa pudesse tapar), inclusive tinham muita dificuldade em arranjar emprego, pois supostamente, ninguém levaria a sério quem tivesse tatuagens ou a pessoa em si não seria de confiança...enfim, por esse prisma, até foi positivo a mudança de mentalidade, mas por outro lado pergunto-me se não passamos do 8 ao 80, atenção, não sou contra quem tenha tatuagens, cada um faz o que quer ao próprio corpo. No entanto parece que as pessoas fazem tatuagens por tudo e por nada, e pelo facto de hoje em dia ser mais fácil remover através de laser, acaba por se banalizar a tatuagem. Como alguém dizia sobre o "brick game" : " a partir do momento em que vês velhinhas nas salas de espera dos centros de saúde a jogar brick game, isso é sinal de que aquele jogo eletrónico deixou de ser fixe"...agora veio à minha mente a foto em que está uma senhora de certa idade ás compras e de costas á mostra, exibindo orgulhosamente a tatuagem que ocupa boa parte das costas, os olhos daquele vampiro do twilight...medo.

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Ideias e projectos em época de confinamento...o problema, é ter vontade de os fazer

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Quem se identifica? Pessoalmente, até tenho aproveitado relativamente bem, o confinamento para organizar coisas pendentes, desde colocar os meus antigos desenhos da escola primária em micas de plástico e colocar numa capa ( até aí estavam guardados numa caixa nos fundos do armário) dar um jeito a três pares de calças que havia comprado em vésperas de confinamento, e com a loja fechada já não deram para trocar ( ninguém me manda ter tornozelos grossos, e não querer experimentar a roupa na loja); troquei as alças de um saco que estavam a ficar rotas, de seguida irei colocar um forro de saco de plástico para proteger da chuva, e quando for possivel vou comprar um fecho para coser no saco; mudei as mangas de um vestido de verão; decidi aproveitar uns novelos de lã que tinha por aqui e estou a fazer uma coisa em lã, que se correr bem, vai ser uma espécie de cesta para guardar objectos...a ver vamos; para além dos cartoons que tenho feito claro... mas mesmo assim, tem dias em que não tenho vontade de fazer nada, a não ser olhar para o teto, e daí vem aquele sentimento de culpa, de que deveria ser mais produtiva, e até podia, só que tenho um certo dom para a procrastinação.

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Cuidando dos animais de estimação

Duas vezes por ano, surge sempre um problema, o Ruca é um pastor alemão de pêlo longo e é um terror para o escovar porque para além do pêlo velho ficar entranhado no meio do pêlo novo, ele é muito eléctrico e nunca pára quieto, ora corre de um lado para o outro, ora tenta abocanhar (sem magoar) os nossos braços ... no final, ele acaba por vencer sempre pelo cansaço, principalmente quando chega a parte em que lhe dá "os 5 minutos"  e enfia as patas no recipiente da água e abocanha a água como se fosse um alvo a abater...e no fim ainda rebola na terra.

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O futuro está no teletrabalho

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Ai que bom que seria, poder desligar na cara de certos clientes, esse é um dos lados bons das tecnologias...

Bem, a verdade é que fiz este cartoon, pois a animação que estava a fazer acabou por não sair como eu queria, portanto, tive que apagar tudo e voltar ao ponto de partida, e para não ficar muito tempo sem colocar nada no blogue, optei por intercalar com os cartoons habituais.

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As verdadeiras necessidades nesta época de quarentena

Há algo que me custa a entender...porque é que há necessidade de ter tanto papel higiénico nesta altura? Em que momento chegamos à conclusão de que o nosso traseiro é o mais importante do que o restante do corpo? Além disso, não é por aí que entra o vírus. Será que é pelo facto de termos medo da maneira em como iremos ou não parar ao hospital, como quando usamos roupa interior velha e esburacada e temos o sentimento de que se tivermos um acidente irão ver a miséria de roupa que trazemos? Já imagino um dialogo entre médicos : "eh pah...nem imaginas o último paciente que atendi... estava completamente ranhoso e remelento...mas o rabo, impecável, até brilhava!".

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